quinta-feira, 31 de março de 2011

18 de julho

Senti, doei, vivi;
Esperei, perdi
Sofri
Sofri
...
-Não sei, não quero.- Deixei;
Esqueci!
Lembrei... Sorri...
Lembrei, chorei sem ti
Deixei;
Recomecei
Sem ti
Voltei a sorrir!
Querendo sentir
...
A carência, o orgulho ferido.
Doei... doeu;
Parei
Sozinha sorri!
Lembrei... de ti.
Vaguei
Perdi
Meus sonhos, meu amor
Me perdi
E ainda senti...
Mas o que senti?
Nada sem ti.
Esperei, pirei;
Te vi, me vi!
Sentimos
Chorei e por dentro sorri
Sorriu
Sorrimos lembrando...
E esquecemos também
Novamente doei, pois amei e amo
Amo doar, amo-nos doando
Ganhei esperando
E espero, sim, te espero
Sem medo!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mundo dos sábios

Em um mundo onde a liberdade de expressão reinava sem angústia, a moda era o respeito e isso bastava.
Nessa cultura distinta, a senhora de muitos bens, emanava a humildade e o amor ao próximo em busca de auto-realização e justiça. Atitudes puras e caridosas eram valorizadas, e tal conceito era aplicado mais pelo acalanto de um abraço do que pela esmola piedosa. Pois se exaltava a esperança e a compaixão, e estimulava-se o respeito.
Nesse mundo transparente, a consciência flutuava livremente, sem a ânsia da preocupação. O equilíbrio humanitário era evidente. Não havia ganância ou ofensas. A boca para o insulto era naturalmente cerrada, pois ao se referir a alguém, evidenciavam-se as qualidades, caso contrário, calavam-se. Pois a mediocridade era banida e havia respeito.
No mundo sem hipocrisia, o preconceito era extinto, ofensas eram relativizadas, pois se compreendia as diferenças. Atitudes mal pensadas geravam desconforto, mas esclareciam-se os pontos de vista e logo vinha o perdão sincero e como conseqüência o crescimento pessoal. Pois não existia orgulho, existia respeito.
No estereótipo do respeito, não havia vergonha ou medo, mas sim, apoio e cautela. Nessa realidade transcendente, a família era fonte fiel e eterna de segurança e abnegação, além de gratificação e caráter. Valorizavam-se independente das dificuldades e atritos. Pois não poderia haver impasses onde existia respeito.
Nesse mundo sem estética, a natureza era vista com olhos maravilhados de contemplação; olhos de submissão e envolvimento; e os animais eram preservados tal como a humanidade. Pois não existia egoísmo, mas sim respeito.
Nesse mundo dos sonhos, levava-se a vida da maneira mais confortável e coerente, pois a recompensa era nítida; sabia-se que o universo conspirava a favor daqueles que em seu mundo, fazia da caridade a estrada, do amor o guia e do respeito, a essência.

domingo, 20 de março de 2011

Usuário consciente

A hipocrisia social ainda persiste. Mesmo sendo evidente que as conseqüências geradas pelo álcool sejam muito mais drásticas e prováveis(isso para não citar o cigarro) do que pelo uso da maconha, infelizmente, por se tratar de uma droga ilegal, ainda é díficil para muitos aceitar isso. A mídia e a sociedade ainda insistem em enfatizar a maconha apenas pelos seus males, sem antes compreender a complexidade do assunto. Preocupam-se sempre em generalizar os usuários como incapazes, sendo que depende única e exclusivamente da desordem pessoal de cada um para deixar que a droga abale na personalidade.
Sem querer embelezar a maconha, por compreender os males que causa a um viciado, ainda considerando essencial o debate da questão, acredito que tal julgamento seja relativo.
Considero errado levar a vida habitualmente sob o efeito da droga, o usuário deve ter foco e equilíbrio para conciliar as horas, locais e frequencia, sem que isso atrapalhe nas suas responsabilidades.
Devemos reconhecer ainda, que há usuários mais vulneráveis ao estresse que conseguem por meio deste agir de forma mais serena, ou inclusive alcançam grande crescimento e amadurecimento devido ao estímulo empírico e crítico ao cérebro, que leva a reflexão de questões fundamentais, antes subestimadas; ou aqueles que conseguem inspiraçãp para as artes(filmes, peças, livros, contos, dança, música...);.
É necessário conhecer do assunto para fundamentar a crítica, e como toda ideologia, o importante mesmo é superar o lado cético ou superficial da questão, avaliando de forma mais flexível e não se deixando influenciar exclusivamente pelo julgamento da maioria. Isso sim influencia na formação da personalidade e do caráter.