quinta-feira, 14 de abril de 2011

E de repente, o tempo(ainda) passa

Um dia meus pais me ensiaram a falar, andar, tomar banho sozinha, atravessar a faixa de pedestre, não falar de boca cheia, tratar a todos com respeito, aprender a andar de bicicleta, a falar na hora certa e a não ser egoísta...
Entrei na escola e aprendi boas condutas, palavrinhas mágicas, a ler e escrever, a desenhar, jogar queimada, futebol, pique-bandeira, elástico, bolinha de gude, dentre tantas outras incontáveis. Chegava em casa, almoçava e descia para brincar na quadra; polícia e ladrão, pique alto, três cortes, bete, patinete...
Aos fins de semana gostava de acampar com meu pai, brincar de simulação de filmes, Iate, fazenda, dentre toboáguas, trilhas, animais e parquinhos. Gato mia com os primos, corrida no tobogã do Iate, recorde de percurso nos parquinhos...
As brincadeiras foram mudando... Baralho, dominó, detetive, imagem e ação... verdade ou consequencia, salada mista!
Um dia a brincadeira na festa foi imitar o que nossos pais faziam. E até que vodka com suco era gostoso, e os resultados, inovadores!
Até que um dia nossas festas passaram a oferecer essas bebidas, vestiamos roupas de classe e tentava me adaptar ao salto, e agora sim, pareciamos mais ainda nossos pais. E não havia nada mais empolgador do que essa fase de transição, mesmo que a viamos como se pulamos essa etapa.
A vida vai ficando mais complexas, os compromissos vão crescendo,a s responsabilidades junto. Até que com 14 anos, uma surpresa. Tudo paralisa por um instante. As atenções são voltadas a ele,o novo namorado, diga-se 7 anos mais velho.

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